Quarta, 07 de março de 2018
Em homenagem às 130 tecelãs que morreram durante uma greve por direitos trabalhistas em 1857, no dia 8 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher.
Mesmo com tantas dificuldades, as mulheres fizeram grandes coisas durante a história da humanidade, principalmente na área da medicina. Descobertas, pesquisas e invenções mudaram permanentemente a área até os dias de hoje. Nesse post, contaremos a história de 6 grandes mulheres da Medicina. Confira:
Em uma época totalmente repressiva, Elizabeth Blackweel foi a primeira mulher na história dos Estados Unidos a se formar em medicina, no ano de 1849, pela Universidade de Geneva. Antes do feito marcante, ela tinha sido rejeitada por 10 universidades.
Nos anos seguintes, foi à Europa com o intuito de se tornar cirurgiã, mas acabou forçada a deixar o sonho por ter perdido a visão do olho esquerdo. Em 1951, começou a exercer medicina e, juntamente com sua irmã Emily Blackweel, fundou a primeira escola de medicina para mulheres em 1968.
Françoise é uma virologista francesa mundialmente conhecida por ter descoberto o vírus da AIDS, juntamente com o virologista Luc Montagnier em 1983. Descoberta que rendeu a ambos o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 2008.
A francesa dedicou grande parte de sua vida ao assunto, foi importante nas pesquisas em países pobres e presidiu a Internacional AIDS Society (AIS). Além disso, Françoise publicou mais de 200 artigos científicos, pelos quais ganhou diversos prêmios.
Especialista em gestações de alto risco, a obstetra Adriana de Melo é responsável por uma das principais descobertas recentes da medicina: ela foi a primeira pessoa a relacionar o Zika Virus com a Microcefalia, em novembro 2015. É importante ressaltar que a médica demorou dois meses para ser escutada pelo Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica.
Em julho do ano passado, Adriana abriu o Instituto de Pesquisa Joaquim Amorim Neto em Campina Grande (PB). O local tem como objetivo fornecer tratamento às vítimas de microcefalia, além de prevenção e pesquisa sobre a doença.
Em 1899, a norte-americana Leticia Geer inventou o primeiro dispositivo para aplicação de substâncias através de pistão, o que conhecemos hoje como seringa. Devido a sua praticidade, a invenção revolucionou o atendimento na época e é utilizada todos os dias por milhares de profissionais da saúde até hoje.
Pediatra nascida em Santa Cataria, Zilda Arns foi fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, instituição que tem como objetivo o desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos em seu ambiente familiar e em sua comunidade.
Com a Pastoral, ajudou mais de 2 milhões de pessoas e foi uma das responsáveis pelo movimento que diminuiu em quase 3 vezes a mortalidade infantil no Brasil. Em 2004, exerceu papel parecido e fundou a Pastoral da Pessoa Idosa, instituição que atende quase 200 mil idosos mensalmente.
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