Todo corte sofrido por nossa pele resulta em uma cicatriz. Para isso, o seu HOSPITAL SILVIO ROMERO - SP oferece o serviço de correção de cicatrizes no Tatuapé - SP.
Para quem é indicado
Todo corte sofrido por nossa pele resulta em uma cicatriz, que nada mais é do que o mecanismo que dispomos para fechar o corte. O processo de cicatrização ocorre pela produção de um tecido que "solda" as margens do ferimento. Infelizmente, é impossível que esta "solda" seja exatamente igual à pele, o que resulta em um tecido de cicatrização que difere da pele em cor, textura, aspecto e elasticidade. O processo de cicatrização é individual e imprevisível, mesmo que o paciente tenha passado por cirurgias anteriormente, não há como prever, com certeza, se a cicatriz terá o mesmo processo de evolução. Muitos fatores podem influenciar o processo de cicatrização, tais como: o tamanho e a profundidade da ferida, localização, espessura, cor de sua pele e o sentido da cicatriz. A cirurgia plástica de correção de cicatriz é indicada a pessoas que desejam remover uma cicatriz que incomoda pela estética, dor ou coceira.
Tipo de Cicatrizes
Existem vários tipos de cicatrizes que, dependendo do caso e localização, podem ter um aspecto indesejável, mas existe a possibilidade de correção através de cirurgia plástica. No entanto, algumas cicatrizes, por conta da localização ou outras características, pouco podem ser melhoradas.
Cicatriz normal (normotrófica): É a cicatriz que parece um risco de caneta. Neste tipo de cicatriz a pele adquire os aspectos e a textura anterior ao trauma.
Cicatriz alargada (atrófica): É quando a cicatriz se assemelha a uma estria, que se forma por excesso de movimentação da pele durante o processo de cicatrização.
Cicatriz hipertrófica: A cicatriz assemelha-se a uma corda de violão grossa, que traduz uma cicatrização em excesso, mas em nível moderado. A cicatriz hipertrófica permanece dentro dos limites da incisão original ou da ferida, diferentemente das quelóides.
Cicatriz queloidiana (quelóides): A cicatriz assemelha-se a gomos altos e endurecidos, que correspondem a um excesso de tecido de cicatrização que brota na lateral e na altura do corte. Tanto a cicatriz hipertrófica como a cicatriz queloidiana traduzem um excesso de cicatrização e, podem ser corrigidas através de cirurgia plástica seguida de betaterapia (tratamento que atua como um inibidor do excesso de cicatrização). Esses 2 tipos de cicatrização (queloideana e hipertrófica) indicam um paciente que cicatriza muito bem, porém esteticamente o resultado dessa cicatrização não é agradável.
Técnicas cirúrgicas
Existem várias técnicas cirúrgicas que podem ser utilizadas para melhorar o aspecto de uma cicatriz, trazendo mais conforto e autoconfiança à pessoa. É preciso uma análise cuidadosa de cada caso para se indicar a melhor solução, sempre levando em consideração de que é impossível eliminar completamente uma cicatriz já existente.
Fatores que influenciam a cicatrização
Fatores locais: são aqueles que, ligados à ferida, podem influenciar o processo de cicatrização nos seguintes aspectos: dimensão e profundidade da lesão, grau da contaminação, presença de secreções.Fatores sistêmicos: são ligados ao paciente, como por exemplo: idade, estado nutricional, doenças crônicas, uso de medicamentos e tratamentos tópicos inadequados.
Complicações da cirurgia
A cirurgia plástica de correção da cicatriz raramente tem complicações, porém as mais comuns são: infecção, sangramento demasiado, reação a anestesia ou o retorno de uma cicatriz pouco estética.